terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O que se conclui sobre o Derby ?



Apesar da vitória, o Benfica voltou a mostrar dificuldades já sentidas durante esta época. Contra equipas tacticamente organizadas os encarnados têm muitas dificuldades em impor o seu jogo habitual e as suas debilidades defensivas são expostas de forma evidente. Basta recordar os jogos com Nápoles, FC Porto ou mesmo com o Sp. Braga. A equipa de Rui Vitória voltou a não sentir-se confortável a gerir uma vantagem tal como se tinha visto no jogo de Istambul, com a diferença de nesta ocasião a sorte ter sorrido às águias.
Mais uma derrota e mais uma vitória moral para o Sporting. Apesar do domínio exercido na segunda parte do encontro, os leões foram muito perdulários na finalização e não evitaram novo desaire. Tal como no final do jogo de Varsóvia, Jorge Jesus voltou a frisar que a sua equipa foi melhor que o adversário.
Ederson foi o melhor em campo com uma exibição de gala. Relembrou assim a importância que teve na conquista do “Tri” na época transacta, quando garantiu vitórias preciosas ao Benfica. Rafa justificou em pleno a titularidade mostrando todo o seu talento que apenas devia de ser melhor aproveitado em termos de finalização. Campbel mostrou porque é um dos grandes “agitadores” do ataque leonino.


O que é certo é que Rui Vitória tem óbvias razões para sorrir porque em termos práticos, volta a ter a vantagem de 5 pontos sobre o rival de Alvalade, além de manter a quatro pontos um FC Porto em excelente momento de forma. Vitória tem todo o mérito na forma como tem gerido um plantel demasiado fustigado por lesões e na forma como tem mantido um discurso coerente. Quanto a Jorge Jesus tem contas mais complicadas para fazer. Estamos a chegar ao final do ano e os verde-e-brancos já estão fora das competições europeias e voltam a estar a cinco pontos do tão ansiado primeiro lugar. E a solução nem sempre está na permanente justificação dos insucessos da sua equipa com a arbitragem ou a falta de pontaria…




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