domingo, 4 de dezembro de 2016

Balão de oxigénio no Dragão


Os festejos eufóricos após o golo do jovem Rui Pedro ao Sp. Braga, espelham bem o estado de alma em que se encontrava a nação portista, ávida de golos (520 minutos depois) e resultados (cinco empates seguidos). Nuno Espírito Santo, sabia bem da importância daquele golo, ainda para mais após a derrota do principal rival e líder, Benfica. O FC Porto acabou por materializar apenas num golo a sua superioridade, depois de várias oportunidades de golo frente um Braga encolhido, mas também fragilizado pela expulsão desde os 35 minutos. Um dos grandes problema do FC Porto esta época tem sido de facto a concretização: veja-se por exemplo os empates de Setúbal, em casa frente ao Benfica ou mesmo em Copenhaga. Apesar da segurança defensiva exibida, permitindo aos adversários poucas ou quase nenhumas ocasiões de golo na maioria dos jogos, os dragões raramente tiveram poder de fogo na frente. Esse desacerto por vezes gritante, aliado a uma certa falta de criatividade no meio-campo (destaque para o sub-rendimento do regressado Oliver Torres), originou um défice de resultados que levou a equipa portista a ser eliminada precocemente da Taça de Portugal, a estar em 3º lugar no campeonato (agora a apenas 4 pontos do 1º lugar) e à entrada da ultima jornada da "Champions" não ter conseguido ainda a qualificação para a fase seguinte, num grupo mais do que acessível. Num clube com os pergaminhos do FC Porto o balanço está longe de ser positivo, sobretudo face ao investimento brutal que foi feito na equipa de futebol nas últimas 3 épocas, o qual teima em não ter o retorno desportivo desejado pela SAD e pelos exigentes adeptos portistas. A vitória de ontem poderá servir de tónico para um hipotético "volte-face" nesta época ? As próximas semanas o dirão...



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